domingo, 8 de abril de 2012

Culinária Árabe


A cultura gastronômica árabe é fruto da riquíssima mescla das tradições do Oriente Médio com as culturas e tradições dos povos e civilizações com que os árabes entraram em contato no curso de sua História. Devemos procurar suas origens nos beduínos do Oriente Médio, em sua alimentação, sempre influenciada pelo deserto que freqüentemente atravessavam.
Embora o mundo árabe se constitua de muitos Estados diferentes, a religião em comum os conecta de forma inexorável. A grande maioria dos árabes é muçulmana e, como tal, seguem a normas alimentares ditadas pelo Alcorão. E, como veremos, o Islã determina muitos detalhes da vida e da cultura dos seus fiéis, influenciando, portanto, de forma decisiva, a exótica e deliciosa "cozinha das árabias".
Nos países islâmicos, por princípio religioso, o consumo de carne suína é proibido, de forma que, na totalidade das cozinhas árabes, a carne de porco jamais é utilizada. O álcool, também, é proibição rígida do Alcorão, o que, naturalmente, tem efeitos na cozinha árabe, onde todos os pratos são preparados sem álcool. 


Umas pitadas de História

Para entender a História do povo árabe, entretanto, é importante conhecer um pouquinho a História da Arábia antes do advento de Maomé, a época chamada de pré-islâmica, que, em todos os pontos de vista, foi profundamente diferente da cultura árabe-mulçumana que a seguiu. Antes de 622 d.C., data que corresponde ao ano I do Égira (fuga de Maomé e seus seguidores de Meca para Medina), não existia uma real nação, mas um sistema tribal. Desde tempos remotos, os árabes habitavam a península Arábica, uma terra árida e imensa, equivalente a um terço da Europa, pouco povoada e, em muitas partes, deserta. Pela baixa incidência de chuva, eles aprenderam a procurar a água, cavando poços profundos. E, quando, então, uma nascente jorrava, surgia um oásis, estupendo e verde. Com o sucesso de lavouras ao longo das áreas dos oásis, foi possível o cultivo de legumes, especialmente a berinjela, assim como a cultura do arroz e outros grãos, que ampliaram o cardápio árabe de forma significativa.
Algumas populações semi-nômades cultivavam cereais, legumes e frutas, mas essa atividade estava condicionada às boas condições climáticas. Mas, a grande maioria era de nômades e pastores, aos quais as difíceis condições ambientais impunham este tipo de vida. Deslocavam-se através das regiões secas do deserto do Norte da África, seguindo continuamente para aonde as condições fossem mais propícias. Já há 2000 anos a.C., domesticaram o camelo, animal bem adaptado às condições do deserto que, junto com outros animais, como vacas, cabras, ovelhas, além de meios de transporte, serviam como fonte de alimentação fresca e disponível. Por isso, na cozinha árabe, o consumo de carne é em grandes proporções, complementado por frutas secas, como as tâmaras, pão pita, cereais e diferentes condimentos. O leite de camelo e as tâmaras cultivadas nos oásis eram a alimentação base dos beduínos. Havia uma relação muito próxima entre os diversos grupos, pois tinham necessidade uns dos outros. Em geral, as relações entre eles eram pacíficas e de natureza econômica.
Os nômades árabes mantiveram excelentes e intensas relações de comércio com a Índia e outras regiões da Ásia. Conheceram cedo, e muito antes de outras nações, o prazer dos condimentos e das especiarias indianas e dominaram o precioso comércio entre Ásia e Europa ao longo de séculos. O camelo, animal resistente e veloz, era útil no transporte de pesadas cargas. As caravanas saídas das zonas mais férteis, ao Sul da península Arábica, atravessavam todo o deserto, indo até o Norte e por todo Oriente Médio, para revender os artigos produzidos localmente, assim como aqueles originários da Índia, da África e do Oriente. E, em algumas regiões, os beduínos cobravam uma taxa por essa travessia em seus territórios.
Em 632 d.C., depois da morte do profeta Maomé, os árabes começaram suas expansões, até a criação de um grande Império, que se estendia da Ásia ao Norte da África, passando pela Espanha e Veneza. A Capital desse grande Império era Bagdá. E, durante a expansão árabe, os hábitos alimentares herdados dos beduínos do deserto foram se amalgamando com as refinadas tradições bizantinas e de outros povos conquistados. 

Culinária Árabe
Falafel


Essas novas gerações árabes se alimentavam de legumes e verduras como abobrinha, alho-porro, cebola e feijão, e, também, de muita fruta. Por essa época, o arroz originário da Índia se difundiu por todo o Império. Pratos e receitas, algumas milenares, como a do Falafel, um bolinho feito com grãos-de-bico, especialidade síria e jordaniana, muito popular no mundo todo hoje, que já eram conhecidos no tempo dos faraós. Na corte de Bagdá, a cozinha foi transformada em arte, de tal forma que se deu, ali, a origem a uma real literatura gastronômica. Os pratos foram enriquecidos e se tornaram cada vez mais complexos e sofisticados. E os grandes jantares, as festas, o prazer da comida e o prazer coletivo de estar à mesa, se uniram ao grande espírito de hospitalidade dos árabes. De fato, hoje, nas sociedades árabes, é forte a tendência a tudo que favoreça a sociabilização, incluindo a comida e a cozinha. A mesa posta é o melhor momento para se conversar e se compartilhar opiniões e experiências. Em 1258, com a chegada dos Mongóis, Bagdá cai e junto, também, todos os seus feitos culinários. Mas essa grande tradição foi retomada pelos turcos Otomanos a partir do século 14, trazendo muito da culinária árabe de volta.
Os Sultões deram bastante crédito às artes da cozinhas, incentivando na compilação de livros e receitas de estudiosos, filósofos e doutores.
A Cozinha
Na cultura árabe, a comida representa uma importante base para a comunicação, e as refeições são o centro dos encontros familiares e círculos sociais. A variedade de sua culinária é enorme e, embora não exista de fato o que denominamos de "cozinha árabe", por tratar-se de vários países árabes, podemos descobrir a riqueza e a peculiaridade dessas diversas cozinhas que imprimem suas tradições e História na gastronomia da região. Como, por exemplo, o carneiro assado da Arábia Saudita, que é resultado claro dos hábitos dos beduínos nômades dedicados ao pastoreio. Se voltarmos no tempo e percorrermos a História da culinária árabe, saberemos, por exemplo, por que os povos dessa região têm na carne a base de sua alimentação, enquanto outros alimentos são consumidos em menor proporção, como as frutas frescas e hortaliças, ou, como os peixes ou frutos do mar, muito raros em suas mesas. Encontraremos, também, o leite de cabra e de camelo, e o gosto pelas especiarias, como acontece na elaboração da kafta, um tipo de almôndega, aromatizada com elas. A introdução das especiarias na cozinha árabe é resultado direto do comércio que eles faziam no Mediterrâneo e lembram a intensa atividade comercial de uma época.
E é o sabor desses temperos, incorporados em sua cultura culinária ao longo dos tempos, que lhes confere a fama de cozinha aromática. Mas não apenas aromática, também de cozinha visual, que desperta o paladar no alegre colorido de seus pratos, além dos deliciosos aromas. Tudo isso, resultado da utilização de ervas frescas, como salsa, hortelã, coentro, alecrim, de condimentos como açafrão, noz moscada e canela, ou outros mais picantes como a harissa – uma pasta feita de pimenta malagueta, muito utilizada em receitas árabes. 


Culinária Árabe
Harissa
 
Os doces, elaboradíssimos, são geralmente feitos de nozes, amêndoas, frutas secas e mel, e aromatizados com deliciosas essências, como a de rosas e a de flor de laranja, que evocam as “mil e uma noites”. Em alguns países, ainda são usadas as flores de laranja para aromatizar a água que servirá à preparação de pratos.
Comparados à maioria dos doces ocidentais, a doçaria árabe é bem mais acentuada no açúcar, mas cai bem no gosto dos brasileiros, pois se semelham na doçura à confeitaria portuguesa e às nossas compotas regionais e doces de fazenda. Uma iguaria da doçaria árabe muito conhecida no mundo inteiro é a Baklava, torta de massa folhada de origem turca. 

Culinária Árabe
Baklava

A importância dos grãos na culinária da região é enorme. Muitos pratos árabes, alguns deles muito conhecidos de nós, são à base deles, como o já citado falafel e o homus, feito com a pasta de grão-de-bico.
Culinária Árabe
Homus
 
Já o peixe não representa um papel importante na cozinha árabe, pois esse tipo de alimento, sensível, se deteriora extremamente fácil no deserto quente. Somente em regiões ao longo das águas (Golfo Pérsico, Mediterrâneo, Nilo, Mar Vermelho, Oceano Índico) os peixes passam a ter significado.
Tradicionalmente, o pão é consumido em todos os países árabes, servindo, muitas vezes, não só como parte da refeição, mas, também, como substituto do talher. 

Culinária Árabe
Pão
 
Com ele são pegas, em porções, as comidas degustadas, os molhos são absorvidos e os pratos esvaziados. O trigo, também, é base para outras iguarias da culinária árabe: o cuscuz (couscous) do Norte da África e o bulgur, que no Brasil familiarmente, chamamos de "trigo para quibe". Ambos, semelhantes no formato, sabor e forma de produção. 


Culinária Árabe

O couscous é, talvez, uma das mais conhecidas iguarias árabes, produzido com semolina moída e úmida, de trigo, cevada ou milho. Embora as bebidas alcoólicas sejam proibidas, o Iraque tem tradição milenar no preparo da cerveja, inventada ali, quando aquela região era chamada de Mesopotâmia, e, até bem pouco tempo, mantinham muitas cervejarias artesanais



Sabores da Culinária Árabe

Culinária Árabe

Carnes


O carneiro é o principal animal consumido. Sua carne é assada ou guisada, normalmente recheada e ricamente temperada. A carne de cabrito, a galinha e o peru também são apreciados.
 Grãos


Entre os grãos destacam-se o trigo, a lentilha, a ervilha, o grão-de-bico e o arroz. Favas são típicas do Egito, presentes no fool midammis, sopa bem grossa à base de feijão, servida normalmente durante o café da manhã.

Verduras e Legumes

 
São preparados recheados e em conserva, Na Síria e no Líbano, eles recebem o nome de mehchi; na Turquia, dolmas; na Grécia, dolmathes; no Irã, dolmeh. Entre os principais legumes usados estão a abobrinha, repolho, folha de videira ou de parra, acelga, tomate, pimentão e berinjela. Vegetais em conserva, os kabees ou torshi são muitos populares e servidos como entrada ou acompanhamento.

Frutas



São essenciais na culinária árabe. Técnicas agrícolas transformaram o deserto em férteis campos verdes, onde crescem uvas, figos, romãs, ameixas, damascos, amêndoas, pistaches, avelãs, pinhões, tâmaras, azeitonas, goiabas, mangas, laranjas, bananas, abacates e melões. As frutas são encontradas nos mercados ao natural, cristalizadas e secas. São usadas no preparo de bolos, pudins, caldas, geléias, saladas, ensopados de carne, docinhos, refrescos, xaropes e licores.



Especiarias

 
São muito utilizadas na culinária árabe para dar sabor ou perfume aos alimentos. As mais utilizadas são semente de anis, alcaravia, cravo-da-índia, cominho, gengibre, sumagre, noz-moscada, macis, semente de gergelim, alho, cebola, snubar e pimenta-da-jamaica. Entre as ervas são usados manjericão, coentro, endro, funcho, manjerona, hortelã, salsa, alecrim e salva, açafrão e cardamomo. E como aromatizantes o almíscar, âmbar, água de rosas e água de flor de laranjeira. É comum cada país possuir seu próprio mix de especiarias, encontrado já pronto no comércio. Os sírios fazem a bahar e a pimenta síria, que geralmente leva cravo, canela, noz-moscada, gengibre, pimenta-da-jamaica e pimenta-do-reino preta e branca.. Na Jordânia e no Líbano, existe a zahtar, mistura de folhas de zahtar, manjerona, tomilho, sementes de gergelim torradas e as bagas vermelhas e amargas do sumagre. Os iemenitas preferem a zhug, pasta de cardamomo, cominho, alho e malagueta moídos que faz arder os lábios.

Peixe


É abundante no litoral do Oriente Médio. Os principais: salmonete, o peixe-espada e a sardinha marinados. Os pratos são temperados com uma rica seleção de especiarias e molhos. Na mesa, todos são regados a azeites de oliva.

Glossário da Cozinha Árabe

Arayess
Culinária Árabe
Sanduíche com carne de cordeiro

Ataif (katayef, kataif, atayef) 

Culinária Árabe

Pequenas panquecas recheadas de nozes ou queijo e umedecidas com uma calda rala feita de água, açúcar, limão, água de rosas ou de flor de laranjeira. Também é usado o mel no lugar da calda. É uma sobremesa luxuosa, muito usada em casamentos por todo o Oriente Médio e mundo árabe.

BABA GHANOUJ 

Pasta de berinjela, tahine, suco de limão, alho, sumac, sal e azeite de oliva.

Baharat (Bjar) 

Especiarias mistas utilizadas nos países árabes.

Baklawa (baklava)
Culinária Árabe

Sobremesa composta de várias camadas de massa phylo intercaladas por um recheio de frutas secas (em geral nozes embebidas na calda de maçã e limão) e regada com mel ou calda de flor de laranjeira. Geralmente no formato de triângulo.

Bamia (Okra o Gombo)
É o nosso quiabo. Fresco ou em conserva, é servido como acompanhamento de carnes e frango.

Barazeq
Biscoito de sementes de gergelim e mel.

Bariani (Iraque) 

Prato de carneiro à base de arroz, amêndoas, uvas-passa e pinoli.

Basboosa
Culinária Árabe
Basboosa, Hareesa ou Nammoura 

Bolo denso de trigo e iogurte que é ensopado em um xarope doce. Possui vários nomes e várias formas de fazer. Os sírios e os palestinos chamam-no de Hareesa e usam farinha como o ingrediente principal; os libanesaes chamam-no de Nammoura e acrescentam coco à mistura, e os Egípcios chamam-no Basboosa e usam a sêmola de trigo em vez de farinha.

Bukhari
Cordeiro e arroz frito com cebola e, suco de limão, cenouras e tomates

Burghul (bulgur) 

Culinária Árabe
KISIR - SALADA DE BULGUR 

É o grão do trigo integral parcialmente cozido no vapor, seco, normalmente ao sol, e, por fim, partidos em pequenos pedaços. As dimensões do grão, depois de partido, são variáveis, assim como a sua coloração. Quanto ao granulado, existe o bulgur de maior dimensão que é normalmente utilizado na preparação de pilafs, e o bulgur de granulado muito fino, utilizado especialmente em köftes, quibe e na salada de bulgur (kisir). Quanto à coloração, varia entre o esbranquiçado, amarelo e o castanho. Na Turquia estão disponíveis todas estas variantes
Conhecido como burghul em países do Médio Oriente e do Norte de África e como bulgur na Turquia, é feito de diferentes tipos de espécies de trigo, mas mais frequentemente de trigo duro ou durum (triticum durum). No Brasil, chamamos de trigo pra kibe.

Cardamono 

Planta originária da Índia, os seus grãos de cor cinza e oleosos são usados para perfumar e chá, especialmente na península árabe.

Carvi
É uma especiaria muito usada na cozinha árabe, parecida com o cominho. Os tunisianos a misturam com o coentro, pimenta fresca e alho. Essa mistura recebe o nome de Tabel.

Couscous
Culinária Árabe
Couscous

O couscous é um prato de origem bárbara, a palavra se refere ao mesmo tempo à sêmola e ao prato preparado com verduras, carnes e raramente peixe. Para prepará-lo é necessário a cuscuzeira, uma panela especial composta de duas partes, uma superior furada na base para cozinhar a sêmola ao vapor e uma inferior para os temperos e condimentos.

Curcuma

Tempero de origem indiana de cor amarela-laranja, que além do sabor dá também cor, muito parecido com o açafrão, e por essa razão muitos o consideram o açafrão dos pobres.

Falafel 

Culinária Árabe
Falafel com Molho Tarator

Falafel são bolinhos de grão de bico, fritos, com cebola, alho e coentro.

Receita de Kibe de mortadela


Receita de Kibe de moratadela

Receita de Kibe de mortadela
Dificuldade: Fácil
Tempo de Preparo: 30 a 40 minutos

Ingredientes

2 xícaras de carne moída
3 xícaras de trigo para kibe hidratado
1 colheres de sopa de pimenta síria
½ xícara de azeite
2 colheres de sopa rasa de sal
2 xícaras de folhas de hortelã
2 xícaras de cebola crua picada
1/2 xícara de cebola refogada picada
2 xícaras de mortadela picada

Modo de Preparo

Refogar a cebola com um pouco de azeite. Reservar. Num bowl, misturar a carne moída, o trigo, a pimenta síria, a hortelã rasgada na mão, o sal, o azeite e a cebola refogada (que se preferir, pode ser crua também) Misturar tudo. Num outro bowl, misturar a ½ xícara de cebola refogada com a mortadela. Reservar. Colocar num refratário 3 colheres de azeite, abrir uma camada de carne, colocar a mortadela e cobrir com mais uma camada de carne. Assar em forno médio por 30 minutos.


RECEITA DE TRIGO COM NOZES


RECEITA DE TRIGO COM NOZE

RECEITA DE TRIGO COM NOZES

Dificuldade: Fácil
Tempo de Preparo: 20 a 30 minutos

Ingredientes

2 xícaras (chá) de trigo em grão
1 xícara (chá) de noz
2 pepinos grandes
1 dente de alho
1 maço de hortelã fresca
1/2 maço de salsinha
2 copos de coalhada fresca
sal e pimenta-do-reino a gosto
2 colheres (sopa) de azeite de oliva

Modo de Preparo

Deixar o trigo de molho na água durante 20 minutos. Cozinhar até amaciar. Escorrer e esfriar. Picar as nozes, o pepino, o alho, a hortelã e a salsinha. Misturar estes ingredientes ao trigo e temperar com sal, pimenta, azeite e coalhada. Servir gelado.



Ingredientes:
  • 1/2 kg de farinha de trigo
  • 1 pitada de sal
  • 1 ou 2 copos de leite
  • 1 ovo batido
  • 250 g de manteiga

Modo de Fazer:
Peneire a farinha, misture com sal. Acrescente o ovo, amasse bem, adicione o leite. Deixe a massa descansar por 2 horas.

Então, unte o mármore com manteiga. Tome pequenas bolinhas de massa e abra-as com rolo. Passe manteiga e dobre em 3, formando tiras. Cubra as tiras com pano úmido e deixe descansar.

Depois, estique e bata as tiras sobre o mármore, até que a massa fique bem fina. Enrole a massa sobre si mesma, como uma serpentina. A seguir, aperte os rolos com os dedos, até deixá-los do tamanho de um pires.


Recheio:

  • 1/2 kg de carne moída
  • 2 cebolas grandes picadas
  • 3 colheres (sopa) de coalhada fresca
  • Suco de limão ou molho de romã
  • Pimenta síria
  • Sal e Manteiga


Modo de Fazer:
  • Faça a massa folhada e aperte o centro dos pedaços da massa, para rechear.
  • Para o recheio, deixe a cebola, em água e sal até amolecer. Ponha a coalhada num saco de pano, deixando a água escorrer, durante 2 horas. Depois, refogue a cebola na manteiga, junte a carne, os temperos e misture bem.
  • Tire o fogo e adicione a coalhada, o suco de limão (ou molho de romã) e tempere com sal e pimenta síria a gosto. Finalmente, espalhe o recheio sobre as esfihas. Leve para assar em forno quente no início e, depois em forno brando.

Receita de Karabij


Receita de Karabij

Receita de Karabij
Dificuldade: Fácil
Tempo de Preparo: 35 minutos

Ingredientes

Massa:
1 colher de (sopa) de fermento biológico
1 colher de (de chá) de mahlab
½ chícara de açúcar refinado
½ chícara de de leite crú
200 gramas de manteiga sólida
½ quilo de semolina

Recheio:
Misturar bem os seguintes ingredientes:
1 colher de (café) de açúcar confeiteiro
250 gramas de pistache crú moído
½ chícara de açúcar refinado
¼ chícara de água

Modo de Preparo

Em uma vasilha (de preferência que não seja de alumínio para a massa não ficar escura), colocar todos os ingredientes, menos o leite, e misturar bem. No final, juntar o leite e continuar amassando até ficar homogênea. Deixar descansar por, pelo menos, 15 minutos, de preferência, na geladeira. Então, fazer pequenas bolinhas com a massa, abrí-las com o dedo indicador e rechear com o pistache temperado. Fechar dando-lhes a forma de um cilindro alongado com cerca de 5 cm de comprimento por 1 cm de diâmetro. Dispor em uma assadeira e levar ao forno (300oC) por 10 minutos. Este doce é servido acompanhado de um creme chamado Nátef.


CARNEIRO RECHEADO

INGREDIENTES:
1 carneiro do tamanho desejado (o da receita tinha 14 kg);
2 cebolas;
2 cabeças de alho (grande);
1/2 litro de vinho branco seco;
sal, vinagre, cheiro-verde, alecrim e pimenta-do-reino, tudo a gosto.



MODO DE PREPARAR:
limpe bem o carneiro, retirando toda a sua parte branca, deixando somente a carne vermelha;
liquidifique todos os ingredientes (adicione 20 g de sal para cada quilo de carne) e, com o auxílio de um injetor, tempere o carneiro injetando essa mistura em todas as suas partes; reserve na geladeira, de um dia para o outro, neste tempero.


 


 




INGREDIENTES PARA O RECHEIO:
 
2 kg de carne bovina moída;
500 g de lentilha;
7 copos (americanos) de arroz;
300 g de nozes picadas;
300 g de uva passa sem semente (opcional);
1 cebola grande picada em cubos;
4 dentes de alho picados em lâminas;
sal e azeite de oliva, tudo a gosto.

MODO DE PREPARAR:
 
em uma panela com azeite de oliva, prepare normalmente o arroz (com um pouco menos de água, para deixá-lo um pouco mais firme); reserve;
em uma panela, refogue a carne moída com a cebola, o alho e o sal, deixando a carne ficar bem cozida e quase sem caldo; reserve;
em uma panela, cozinhe a lentilha com sal, cebola e alho, deixando até que essa fique bem cozida, mas sem desmanchar; reserve;
pique as nozes em pedaços grandes; reserve;
em uma forma de tamanho suficiente, misture bem todos os ingredientes (arroz, carne moída, lentilha, nozes e uva passa); deve-se ter cuidado com o sal, pois o carneiro já está temperado e soltará um suco no recheio.


MONTAGEM:

 
recheie a parte interna da barriga do carneiro com o arroz temperado; com o auxílio de uma agulha grande, costure, fechando esta abertura;

 

leve ao forno, à churrasqueira a bafo ou a esta “turbina”, utilizada na receita, deixando assar até que o carneiro fique dourado (em média, 1 hora para cada dois quilos de carne, dependendo do aparelho que for usado).

 


 

DICA: na hora de servir, corte o carneiro em pedaços e sirva com o arroz que está em sua barriga; acompanhe o prato com salada verde.

Doce de massa folhada



Ingredientes :

Misturar bem os seguintes ingredientes:

  • 300 gramas de nozes, pistache ou snoobar moído
  • 1 (de chá) de água de rosas

Massa:

  • 1 quilo de massa folhada árabe (pronta em casas especializadas)
  • 2 de manteiga derretida

Modo de preparar :

Cortar várias folhas da massa folhada na medida de uma assadeira média. Dispor, na assadeira, em várias camadas sobrepostas. Espalhar o recheio e, novamente, cobrir com várias camadas de massa folhada. Recortar em quadrados ou losangos, conforme desejado, regar com a manteiga e levar ao forno (150°C) por, aproximadamente, 40 minutos. Deve ficar crocante. Retirar e deixar esfriar. Regar com a calda fria. Ao servir, cobrir com calda a gosto.

Ingredientes:

  • 1/2 kg de figo
  • 3 xícaras (chá) de açúcar
  • 4 copos de água
  • 2 colheres (chá) de erva-doce
  • Nozes picadas.
 Modo de preparo:

Lave os figos, escorra a água e tire os talos. Se os figos forem grandes, corte-os em quatro; se forem pequenos, em dois. À parte, junte a água e o açúcar e leve ao fogo brando sem mexer. Assim que ferver, junte os figos e a erva-doce, deixe cozinhando e mexa de vez em quando, apenas para não grudar no fundo da panela. Quando começar a engrossar, adicione as nozes. Ao atingir o ponto, retire do fogo e deixe esfriar. 



Ingredientes:

Massa:
5 xícaras de semolina grossa
1 xícara de farinha
1 xícara de amêndoas sem casca
2 xícara de açúcar
1 xícara de leite
1 pitada de sal
2 xícaras de manteiga
2 colher de chá de fermento químico em pó
2 colheres de chá de água de flores

Calda:
4 copos de açúcar
2 copos de água
1/3 copo de água de flores

Preparo da Massa:

  • Misture a semolina, a farinha, o fermento, a manteiga, o açúcar, o sal, a água de flores e o leite até obter uma massa grudenta.
  • Despeje a mistura em uma bandeja untada e deixe descansar por 5 minutos.
  • Decore com as amêndoas e asse em forno pré-aquecido a 200°C por 30 minutos ou até a superfície ficar caramelizada.

Preparo da Calda:

  • Coloque todos os ingredientes em uma panela e leve ao fogo brando, mexendo sempre até dar uma leve engrossada.
  • Retire a bandeja do forno e regue com a calda de açúcar fria [tome cuidado para não deixar muito doce





Ingredientes:

  • 300g de damasco
  • 1 copo de água
  • 1 envelope de gelatina sem cor e sem sabor
  • 2 ovos
  • 2 xícaras (chá) de açúcar
  • 2 copos de leite
  • 1 colher (sopa) amido de milho
  • 200g de creme de leite


Preparo:

Ferver o damasco com água até amaciar.

Umedecer a gelatina com colheres (sopa) de água fria, formando uma pasta. Dissolver em seguida com um pouco da água da fervura do damasco, juntar ao damasco e passar no liquidificador.

Bater as gemas com metade do açúcar e misturar ao leite frio, juntamente com o amido de milho. Levar ao fogo, mexendo sempre até engrosar.

Acrescentar o damasco batido com a gelatina. desligar o fogo e colocar o creme de leite.
Bater as claras em neve firme com o restante do açúcar. Misturar ao creme de damasco e levar à geladeira. 




Ingredientes:


  • 3 kg de marmelos grandes descascados e cortados em pedaços
  • 1 kg de açúcar

Modo de Fazer:


Cozinhe os marmelos em pouca água. Depois de cozidos, coe o suco através de um saco de pano ralo (esprema bem o pano para que o suco saia completamente). Depois junte o açúcar ao suco e coe novamente com o mesmo pano. Leve o suco ao fogo forte, para engrossar. Retire do fogo e coloque a geléia em taças.

Dica:

A mistura está no ponto de geléia quando, ao se erguer a colher, cair um fio meio grosso, que volta a subir.

OBS : As fotos e as matérias das fontes de pesquisa pertencem aos seus respectivos proprietários . Informações para fins culturais .


Nenhum comentário:

Postar um comentário