Culinária Árabe
A cultura gastronômica árabe é fruto da riquíssima
mescla das tradições do Oriente Médio com as culturas
e tradições dos povos e civilizações com que os
árabes entraram em contato no curso de sua História. Devemos
procurar suas origens nos beduínos do Oriente Médio, em sua
alimentação, sempre influenciada pelo deserto que freqüentemente
atravessavam.
Embora o mundo árabe se constitua de muitos Estados diferentes, a
religião em comum os conecta de forma inexorável. A grande maioria
dos árabes é muçulmana e, como tal, seguem a normas alimentares
ditadas pelo Alcorão. E, como veremos, o Islã determina muitos
detalhes da vida e da cultura dos seus fiéis, influenciando, portanto,
de forma decisiva, a exótica e deliciosa "cozinha das árabias".
Nos países islâmicos, por princípio religioso, o consumo
de carne suína é proibido, de forma que, na totalidade das cozinhas
árabes, a carne de porco jamais é utilizada. O álcool,
também, é proibição rígida do Alcorão,
o que, naturalmente, tem efeitos na cozinha árabe, onde todos os pratos
são preparados sem álcool.
Umas pitadas de História
Para entender a História do povo árabe, entretanto, é
importante conhecer um pouquinho a História da Arábia antes
do advento de Maomé, a época chamada de pré-islâmica,
que, em todos os pontos de vista, foi profundamente diferente da cultura árabe-mulçumana
que a seguiu. Antes de 622 d.C., data que corresponde ao ano I do Égira (fuga de
Maomé e seus seguidores de Meca para Medina), não existia uma
real nação, mas um sistema tribal. Desde tempos remotos, os
árabes habitavam a península Arábica, uma terra árida
e imensa, equivalente a um terço da Europa, pouco povoada e, em muitas
partes, deserta. Pela baixa incidência de chuva, eles aprenderam a procurar
a água, cavando poços profundos. E, quando, então, uma
nascente jorrava, surgia um oásis, estupendo e verde. Com o sucesso
de lavouras ao longo das áreas dos oásis, foi possível
o cultivo de legumes, especialmente a berinjela, assim como a cultura do arroz
e outros grãos, que ampliaram o cardápio árabe de forma
significativa.
Algumas populações semi-nômades cultivavam cereais, legumes
e frutas, mas essa atividade estava condicionada às boas condições
climáticas. Mas, a grande maioria era de nômades e pastores,
aos quais as difíceis condições ambientais impunham este
tipo de vida. Deslocavam-se através das regiões secas do deserto
do Norte da África, seguindo continuamente para aonde as condições
fossem mais propícias. Já há 2000 anos a.C., domesticaram o camelo, animal bem adaptado
às condições do deserto que, junto com outros animais,
como vacas, cabras, ovelhas, além de meios de transporte, serviam como
fonte de alimentação fresca e disponível. Por isso, na
cozinha árabe, o consumo de carne é em grandes proporções,
complementado por frutas secas, como as tâmaras, pão pita, cereais
e diferentes condimentos. O leite de camelo e as tâmaras cultivadas
nos oásis eram a alimentação base dos beduínos.
Havia uma relação muito próxima entre os diversos grupos,
pois tinham necessidade uns dos outros. Em geral, as relações
entre eles eram pacíficas e de natureza econômica.
Os nômades árabes mantiveram excelentes e intensas relações
de comércio com a Índia e outras regiões da Ásia.
Conheceram cedo, e muito antes de outras nações, o prazer dos
condimentos e das especiarias indianas e dominaram o precioso comércio
entre Ásia e Europa ao longo de séculos. O camelo, animal resistente
e veloz, era útil no transporte de pesadas cargas. As caravanas saídas
das zonas mais férteis, ao Sul da península Arábica,
atravessavam todo o deserto, indo até o Norte e por todo Oriente Médio,
para revender os artigos produzidos localmente, assim como aqueles originários
da Índia, da África e do Oriente. E, em algumas regiões,
os beduínos cobravam uma taxa por essa travessia em seus territórios.
Em 632 d.C., depois da morte do profeta Maomé, os árabes começaram
suas expansões, até a criação de um grande Império,
que se estendia da Ásia ao Norte da África, passando pela Espanha
e Veneza. A Capital desse grande Império era Bagdá. E, durante
a expansão árabe, os hábitos alimentares herdados dos
beduínos do deserto foram se amalgamando com as refinadas tradições
bizantinas e de outros povos conquistados.
Falafel
Essas novas gerações árabes se alimentavam de legumes
e verduras como abobrinha, alho-porro, cebola e feijão, e, também,
de muita fruta. Por essa época, o arroz originário da Índia
se difundiu por todo o Império. Pratos e receitas, algumas milenares,
como a do Falafel, um bolinho feito com grãos-de-bico,
especialidade síria e jordaniana, muito popular no mundo todo hoje,
que já eram conhecidos no tempo dos faraós. Na corte de Bagdá, a cozinha foi transformada em arte, de tal forma
que se deu, ali, a origem a uma real literatura gastronômica. Os pratos
foram enriquecidos e se tornaram cada vez mais complexos e sofisticados. E
os grandes jantares, as festas, o prazer da comida e o prazer
coletivo de estar à mesa, se uniram ao grande espírito de hospitalidade
dos árabes. De fato, hoje, nas sociedades árabes, é forte
a tendência a tudo que favoreça a sociabilização,
incluindo a comida e a cozinha. A mesa posta é o melhor
momento para se conversar e se compartilhar opiniões e experiências. Em 1258, com a chegada dos Mongóis, Bagdá cai e junto, também,
todos os seus feitos culinários. Mas essa grande tradição
foi retomada pelos turcos Otomanos a partir do século 14, trazendo
muito da culinária árabe de volta.
Os Sultões deram bastante crédito às artes da cozinhas,
incentivando na compilação de livros e receitas de estudiosos,
filósofos e doutores.
A Cozinha
Na cultura árabe, a comida representa uma importante
base para a comunicação, e as refeições são
o centro dos encontros familiares e círculos sociais. A variedade de
sua culinária é enorme e, embora não
exista de fato o que denominamos de "cozinha árabe", por
tratar-se de vários países árabes, podemos descobrir
a riqueza e a peculiaridade dessas diversas cozinhas que imprimem suas tradições
e História na gastronomia da região. Como, por exemplo, o carneiro
assado da Arábia Saudita, que é resultado claro dos hábitos
dos beduínos nômades dedicados ao pastoreio. Se voltarmos no tempo e percorrermos a História da culinária
árabe, saberemos, por exemplo, por que os povos dessa região
têm na carne a base de sua alimentação, enquanto outros
alimentos são consumidos em menor proporção, como as
frutas frescas e hortaliças, ou, como os peixes ou frutos do mar, muito
raros em suas mesas. Encontraremos, também, o leite de cabra e de camelo,
e o gosto pelas especiarias, como acontece na elaboração da
kafta, um tipo de almôndega, aromatizada com elas. A introdução
das especiarias na cozinha árabe é resultado direto do comércio
que eles faziam no Mediterrâneo e lembram a intensa atividade comercial
de uma época.
E é o sabor desses temperos, incorporados em sua cultura culinária
ao longo dos tempos, que lhes confere a fama de cozinha aromática.
Mas não apenas aromática, também de cozinha visual, que
desperta o paladar no alegre colorido de seus pratos, além dos deliciosos
aromas. Tudo isso, resultado da utilização de ervas frescas,
como salsa, hortelã, coentro, alecrim, de condimentos como açafrão,
noz moscada e canela, ou outros mais picantes como a harissa
– uma pasta feita de pimenta malagueta, muito utilizada em receitas
árabes.
Harissa
Os doces, elaboradíssimos, são geralmente feitos de nozes,
amêndoas, frutas secas e mel, e aromatizados com deliciosas essências,
como a de rosas e a de flor de laranja, que evocam as “mil e uma noites”.
Em alguns países, ainda são usadas as flores de laranja para
aromatizar a água que servirá à preparação
de pratos.
Comparados à maioria dos doces ocidentais, a doçaria árabe
é bem mais acentuada no açúcar, mas cai bem no gosto
dos brasileiros, pois se semelham na doçura à confeitaria portuguesa
e às nossas compotas regionais e doces de fazenda. Uma iguaria da doçaria
árabe muito conhecida no mundo inteiro é a Baklava,
torta de massa folhada de origem turca.
Baklava
A importância dos grãos na culinária
da região é enorme. Muitos pratos árabes, alguns deles
muito conhecidos de nós, são à base deles, como o já
citado falafel e o homus, feito com a pasta de grão-de-bico.
Homus
Já o peixe não representa um papel importante na cozinha árabe,
pois esse tipo de alimento, sensível, se deteriora extremamente fácil
no deserto quente. Somente em regiões ao longo das águas (Golfo
Pérsico, Mediterrâneo, Nilo, Mar Vermelho, Oceano Índico)
os peixes passam a ter significado.
Tradicionalmente, o pão é consumido em todos
os países árabes, servindo, muitas vezes, não só
como parte da refeição, mas, também, como substituto
do talher.
Pão
Com ele são pegas, em porções, as comidas
degustadas, os molhos são absorvidos e os pratos esvaziados. O trigo,
também, é base para outras iguarias da culinária
árabe: o cuscuz (couscous) do Norte da África
e o bulgur, que no Brasil familiarmente, chamamos de "trigo para quibe".
Ambos, semelhantes no formato, sabor e forma de produção.
O couscous é, talvez, uma das mais conhecidas iguarias
árabes, produzido com semolina moída e úmida, de trigo,
cevada ou milho. Embora as bebidas alcoólicas sejam proibidas, o Iraque
tem tradição milenar no preparo da cerveja, inventada ali, quando
aquela região era chamada de Mesopotâmia, e, até bem pouco
tempo, mantinham muitas cervejarias artesanais
Sabores da Culinária Árabe
Carnes
O carneiro é o principal animal consumido. Sua carne é assada
ou guisada, normalmente recheada e ricamente temperada. A carne de cabrito,
a galinha e o peru também são apreciados.
Grãos
Entre os grãos destacam-se o trigo, a lentilha, a ervilha, o grão-de-bico
e o arroz. Favas são típicas do Egito, presentes no fool midammis,
sopa bem grossa à base de feijão, servida normalmente durante
o café da manhã.
Verduras e Legumes
São preparados recheados e em conserva, Na Síria e no Líbano,
eles recebem o nome de mehchi; na Turquia, dolmas; na Grécia, dolmathes;
no Irã, dolmeh. Entre os principais legumes usados estão a abobrinha,
repolho, folha de videira ou de parra, acelga, tomate, pimentão e berinjela.
Vegetais em conserva, os kabees ou torshi são muitos populares e servidos
como entrada ou acompanhamento.
Frutas
São essenciais na culinária árabe. Técnicas agrícolas transformaram o deserto em férteis
campos verdes, onde crescem uvas, figos, romãs, ameixas, damascos,
amêndoas, pistaches, avelãs, pinhões, tâmaras, azeitonas,
goiabas, mangas, laranjas, bananas, abacates e melões. As frutas são
encontradas nos mercados ao natural, cristalizadas e secas. São usadas
no preparo de bolos, pudins, caldas, geléias, saladas, ensopados de
carne, docinhos, refrescos, xaropes e licores.
Especiarias
São muito utilizadas na culinária árabe para
dar sabor ou perfume aos alimentos. As mais utilizadas são semente
de anis, alcaravia, cravo-da-índia, cominho, gengibre, sumagre, noz-moscada,
macis, semente de gergelim, alho, cebola, snubar e pimenta-da-jamaica. Entre
as ervas são usados manjericão, coentro, endro, funcho, manjerona,
hortelã, salsa, alecrim e salva, açafrão e cardamomo.
E como aromatizantes o almíscar, âmbar, água de rosas
e água de flor de laranjeira. É comum cada país possuir
seu próprio mix de especiarias, encontrado já pronto no comércio.
Os sírios fazem a bahar e a pimenta síria, que geralmente leva
cravo, canela, noz-moscada, gengibre, pimenta-da-jamaica e pimenta-do-reino
preta e branca.. Na Jordânia e no Líbano, existe a zahtar, mistura
de folhas de zahtar, manjerona, tomilho, sementes de gergelim torradas e as
bagas vermelhas e amargas do sumagre. Os iemenitas preferem a zhug, pasta
de cardamomo, cominho, alho e malagueta moídos que faz arder os lábios.
Peixe
É abundante no litoral do Oriente Médio. Os principais: salmonete,
o peixe-espada e a sardinha marinados. Os pratos são temperados com
uma rica seleção de especiarias e molhos. Na mesa, todos são
regados a azeites de oliva.
Glossário da Cozinha Árabe
Arayess
Sanduíche com carne de cordeiro
Ataif (katayef, kataif, atayef)
Ataif (katayef, kataif, atayef)
Pequenas panquecas recheadas de nozes ou queijo e umedecidas com uma calda
rala feita de água, açúcar, limão, água
de rosas ou de flor de laranjeira. Também é usado o mel no lugar
da calda. É uma sobremesa luxuosa, muito usada em casamentos por todo
o Oriente Médio e mundo árabe.
BABA GHANOUJ
Pasta de berinjela, tahine, suco de limão, alho, sumac, sal e azeite
de oliva.
Baharat (Bjar)
Baharat (Bjar)
Especiarias mistas utilizadas nos países árabes.
Baklawa (baklava)
Baklawa (baklava)
Sobremesa composta de várias camadas de massa phylo intercaladas por
um recheio de frutas secas (em geral nozes embebidas na calda de maçã
e limão) e regada com mel ou calda de flor de laranjeira. Geralmente
no formato de triângulo.
Bamia (Okra o Gombo)
Bamia (Okra o Gombo)
É o nosso quiabo. Fresco ou em conserva, é servido como acompanhamento
de carnes e frango.
Barazeq
Barazeq
Biscoito de sementes de gergelim e mel.
Bariani (Iraque)
Bariani (Iraque)
Prato de carneiro à base de arroz, amêndoas, uvas-passa e pinoli.
Basboosa
Basboosa
Basboosa, Hareesa ou Nammoura
Bolo denso de trigo e iogurte que é ensopado em um xarope doce. Possui
vários nomes e várias formas de fazer. Os sírios e os
palestinos chamam-no de Hareesa e usam farinha como o ingrediente principal;
os libanesaes chamam-no de Nammoura e acrescentam coco à mistura, e
os Egípcios chamam-no Basboosa e usam a sêmola de trigo em vez
de farinha.
Bukhari
Cordeiro e arroz frito com cebola e, suco de limão, cenouras e tomates
Burghul (bulgur)
Burghul (bulgur)
KISIR - SALADA DE BULGUR
É o grão do trigo integral parcialmente cozido no vapor, seco,
normalmente ao sol, e, por fim, partidos em pequenos pedaços. As dimensões
do grão, depois de partido, são variáveis, assim como
a sua coloração. Quanto ao granulado, existe o bulgur de maior
dimensão que é normalmente utilizado na preparação
de pilafs, e o bulgur de granulado muito fino, utilizado especialmente em
köftes, quibe e na salada de bulgur (kisir). Quanto à coloração,
varia entre o esbranquiçado, amarelo e o castanho. Na Turquia estão
disponíveis todas estas variantes
Conhecido como burghul em países do Médio Oriente e do Norte
de África e como bulgur na Turquia, é feito de diferentes tipos
de espécies de trigo, mas mais frequentemente de trigo duro ou durum
(triticum durum). No Brasil, chamamos de trigo pra kibe.
Cardamono
Planta originária da Índia, os seus grãos de cor cinza
e oleosos são usados para perfumar e chá, especialmente na península
árabe.
Carvi
É uma especiaria muito usada na cozinha árabe, parecida com
o cominho. Os tunisianos a misturam com o coentro, pimenta fresca e alho.
Essa mistura recebe o nome de Tabel.
Couscous
Couscous
Couscous
O couscous é um prato de origem bárbara, a palavra se refere
ao mesmo tempo à sêmola e ao prato preparado com verduras, carnes
e raramente peixe. Para prepará-lo é necessário a cuscuzeira,
uma panela especial composta de duas partes, uma superior furada na base para
cozinhar a sêmola ao vapor e uma inferior para os temperos e condimentos.
Curcuma
Curcuma
Tempero de origem indiana de cor amarela-laranja, que além do sabor
dá também cor, muito parecido com o açafrão, e
por essa razão muitos o consideram o açafrão dos pobres.
Falafel
Falafel
Falafel com Molho Tarator
Falafel são bolinhos de grão de bico, fritos, com cebola, alho
e coentro.
Receita de Kibe de mortadela
Receita de Kibe de mortadela
Dificuldade: Fácil
Tempo de Preparo: 30 a 40 minutos
3 xícaras de trigo para kibe hidratado
1 colheres de sopa de pimenta síria
½ xícara de azeite
2 colheres de sopa rasa de sal
2 xícaras de folhas de hortelã
2 xícaras de cebola crua picada
1/2 xícara de cebola refogada picada
2 xícaras de mortadela picada
RECEITA DE TRIGO COM NOZES
Tempo de Preparo: 30 a 40 minutos
Ingredientes
2 xícaras de carne moída3 xícaras de trigo para kibe hidratado
1 colheres de sopa de pimenta síria
½ xícara de azeite
2 colheres de sopa rasa de sal
2 xícaras de folhas de hortelã
2 xícaras de cebola crua picada
1/2 xícara de cebola refogada picada
2 xícaras de mortadela picada
Modo de Preparo
Refogar a cebola com um pouco de azeite. Reservar. Num bowl,
misturar a carne moída, o trigo, a pimenta síria, a hortelã rasgada na
mão, o sal, o azeite e a cebola refogada (que se preferir, pode ser crua
também) Misturar tudo. Num outro bowl, misturar a ½ xícara de cebola
refogada com a mortadela. Reservar. Colocar num refratário 3 colheres de
azeite, abrir uma camada de carne, colocar a mortadela e cobrir com
mais uma camada de carne. Assar em forno médio por 30 minutos.
RECEITA DE TRIGO COM NOZES
RECEITA DE TRIGO COM NOZES
Dificuldade: Fácil
Tempo de Preparo: 20 a 30 minutos
1 xícara (chá) de noz
2 pepinos grandes
1 dente de alho
1 maço de hortelã fresca
1/2 maço de salsinha
2 copos de coalhada fresca
sal e pimenta-do-reino a gosto
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
Receita de Karabij
Tempo de Preparo: 20 a 30 minutos
Ingredientes
2 xícaras (chá) de trigo em grão1 xícara (chá) de noz
2 pepinos grandes
1 dente de alho
1 maço de hortelã fresca
1/2 maço de salsinha
2 copos de coalhada fresca
sal e pimenta-do-reino a gosto
2 colheres (sopa) de azeite de oliva
Modo de Preparo
Deixar o trigo de molho na água durante 20 minutos. Cozinhar até
amaciar. Escorrer e esfriar. Picar as nozes, o pepino, o alho, a hortelã
e a salsinha. Misturar estes ingredientes ao trigo e temperar com sal,
pimenta, azeite e coalhada. Servir gelado.
Ingredientes:
Modo de Fazer:
Peneire a farinha, misture com sal. Acrescente o ovo, amasse bem, adicione o leite. Deixe a massa descansar por 2 horas.
Então, unte o mármore com manteiga. Tome pequenas bolinhas de massa e abra-as com rolo. Passe manteiga e dobre em 3, formando tiras. Cubra as tiras com pano úmido e deixe descansar.
Depois, estique e bata as tiras sobre o mármore, até que a massa fique bem fina. Enrole a massa sobre si mesma, como uma serpentina. A seguir, aperte os rolos com os dedos, até deixá-los do tamanho de um pires.
Modo de Fazer:
Ingredientes:
- 1/2 kg de farinha de trigo
- 1 pitada de sal
- 1 ou 2 copos de leite
- 1 ovo batido
- 250 g de manteiga
Modo de Fazer:
Peneire a farinha, misture com sal. Acrescente o ovo, amasse bem, adicione o leite. Deixe a massa descansar por 2 horas.
Então, unte o mármore com manteiga. Tome pequenas bolinhas de massa e abra-as com rolo. Passe manteiga e dobre em 3, formando tiras. Cubra as tiras com pano úmido e deixe descansar.
Depois, estique e bata as tiras sobre o mármore, até que a massa fique bem fina. Enrole a massa sobre si mesma, como uma serpentina. A seguir, aperte os rolos com os dedos, até deixá-los do tamanho de um pires.
Recheio:
- 1/2 kg de carne moída
- 2 cebolas grandes picadas
- 3 colheres (sopa) de coalhada fresca
- Suco de limão ou molho de romã
- Pimenta síria
- Sal e Manteiga
Modo de Fazer:
- Faça a massa folhada e aperte o centro dos pedaços da massa, para rechear.
- Para o recheio, deixe a cebola, em água e sal até amolecer. Ponha a coalhada num saco de pano, deixando a água escorrer, durante 2 horas. Depois, refogue a cebola na manteiga, junte a carne, os temperos e misture bem.
- Tire o fogo e adicione a coalhada, o suco de limão (ou molho de romã) e tempere com sal e pimenta síria a gosto. Finalmente, espalhe o recheio sobre as esfihas. Leve para assar em forno quente no início e, depois em forno brando.
Receita de Karabij
Receita de Karabij
Dificuldade: Fácil
Tempo de Preparo: 35 minutos
1 colher de (sopa) de fermento biológico
1 colher de (de chá) de mahlab
½ chícara de açúcar refinado
½ chícara de de leite crú
200 gramas de manteiga sólida
½ quilo de semolina
Recheio:
Misturar bem os seguintes ingredientes:
1 colher de (café) de açúcar confeiteiro
250 gramas de pistache crú moído
½ chícara de açúcar refinado
¼ chícara de água
1 carneiro do tamanho desejado (o da receita tinha 14 kg);
2 cebolas;
2 cabeças de alho (grande);
1/2 litro de vinho branco seco;
sal, vinagre, cheiro-verde, alecrim e pimenta-do-reino, tudo a gosto.
limpe bem o carneiro, retirando toda a sua parte branca, deixando somente a carne vermelha;
2 kg de carne bovina moída;
500 g de lentilha;
7 copos (americanos) de arroz;
300 g de nozes picadas;
300 g de uva passa sem semente (opcional);
1 cebola grande picada em cubos;
4 dentes de alho picados em lâminas;
sal e azeite de oliva, tudo a gosto.
em uma panela com azeite de oliva, prepare normalmente o arroz (com um pouco menos de água, para deixá-lo um pouco mais firme); reserve;
recheie a parte interna da barriga do carneiro com o arroz temperado; com o auxílio de uma agulha grande, costure, fechando esta abertura;
Ingredientes :
Massa:
Ingredientes:
Ingredientes:
Massa:
Calda:
Preparo da Massa:
Preparo da Calda:
Ingredientes:
Preparo:
Ingredientes:
Modo de Fazer:
Dica:
A mistura está no ponto de geléia quando, ao se erguer a colher, cair um fio meio grosso, que volta a subir.
Tempo de Preparo: 35 minutos
Ingredientes
Massa:1 colher de (sopa) de fermento biológico
1 colher de (de chá) de mahlab
½ chícara de açúcar refinado
½ chícara de de leite crú
200 gramas de manteiga sólida
½ quilo de semolina
Recheio:
Misturar bem os seguintes ingredientes:
1 colher de (café) de açúcar confeiteiro
250 gramas de pistache crú moído
½ chícara de açúcar refinado
¼ chícara de água
Modo de Preparo
Em uma vasilha (de preferência que não seja de alumínio para a
massa não ficar escura), colocar todos os ingredientes, menos o leite, e
misturar bem. No final, juntar o leite e continuar amassando até ficar
homogênea. Deixar descansar por, pelo menos, 15 minutos, de preferência,
na geladeira. Então, fazer pequenas bolinhas com a massa, abrí-las com o
dedo indicador e rechear com o pistache temperado. Fechar dando-lhes a
forma de um cilindro alongado com cerca de 5 cm de comprimento por 1 cm
de diâmetro. Dispor em uma assadeira e levar ao forno (300oC) por 10
minutos. Este doce é servido acompanhado de um creme chamado Nátef.
CARNEIRO RECHEADO
INGREDIENTES:
2 cebolas;
2 cabeças de alho (grande);
1/2 litro de vinho branco seco;
sal, vinagre, cheiro-verde, alecrim e pimenta-do-reino, tudo a gosto.
MODO DE PREPARAR:
liquidifique todos os ingredientes (adicione 20 g de sal para cada
quilo de carne) e, com o auxílio de um injetor, tempere o carneiro
injetando essa mistura em todas as suas partes; reserve na geladeira, de
um dia para o outro, neste tempero.
INGREDIENTES PARA O RECHEIO:
2 kg de carne bovina moída;
500 g de lentilha;
7 copos (americanos) de arroz;
300 g de nozes picadas;
300 g de uva passa sem semente (opcional);
1 cebola grande picada em cubos;
4 dentes de alho picados em lâminas;
sal e azeite de oliva, tudo a gosto.
MODO DE PREPARAR:
em uma panela com azeite de oliva, prepare normalmente o arroz (com um pouco menos de água, para deixá-lo um pouco mais firme); reserve;
em uma panela, refogue a carne moída com a cebola, o alho e o sal,
deixando a carne ficar bem cozida e quase sem caldo; reserve;
em uma panela, cozinhe a lentilha com sal, cebola e alho, deixando até que essa fique bem cozida, mas sem desmanchar; reserve;
pique as nozes em pedaços grandes; reserve;
em uma forma de tamanho suficiente, misture bem todos os ingredientes
(arroz, carne moída, lentilha, nozes e uva passa); deve-se ter cuidado
com o sal, pois o carneiro já está temperado e soltará um suco no
recheio.
MONTAGEM:
recheie a parte interna da barriga do carneiro com o arroz temperado; com o auxílio de uma agulha grande, costure, fechando esta abertura;
leve ao forno, à churrasqueira a bafo ou a esta “turbina”, utilizada na
receita, deixando assar até que o carneiro fique dourado (em média, 1
hora para cada dois quilos de carne, dependendo do aparelho que for
usado).
DICA: na hora de servir, corte o carneiro em pedaços e
sirva com o arroz que está em sua barriga; acompanhe o prato com salada
verde.
Ingredientes :
Misturar bem os seguintes ingredientes:
- 300 gramas de nozes, pistache ou snoobar moído
- 1 (de chá) de água de rosas
Massa:
- 1 quilo de massa folhada árabe (pronta em casas especializadas)
- 2 de manteiga derretida
Modo de preparar :
Cortar várias folhas da massa folhada na medida de uma assadeira média. Dispor, na
assadeira, em várias camadas sobrepostas. Espalhar o recheio e, novamente, cobrir com
várias camadas de massa folhada. Recortar em quadrados ou losangos, conforme desejado,
regar com a manteiga e levar ao forno (150°C) por, aproximadamente, 40 minutos. Deve
ficar crocante. Retirar e deixar esfriar. Regar com a calda fria. Ao servir, cobrir com
calda a gosto.
- 1/2 kg de figo
- 3 xícaras (chá) de açúcar
- 4 copos de água
- 2 colheres (chá) de erva-doce
- Nozes picadas.
Modo de preparo:
Lave os figos, escorra a água e tire os talos. Se os figos forem grandes, corte-os em quatro; se forem pequenos, em dois. À parte, junte a água e o açúcar e leve ao fogo brando sem mexer. Assim
que ferver, junte os figos e a erva-doce, deixe cozinhando e mexa de
vez em quando, apenas para não grudar no fundo da panela. Quando começar a engrossar, adicione as nozes. Ao atingir o ponto, retire do fogo e deixe esfriar.
Ingredientes:
Massa:
5 xícaras de semolina grossa
1 xícara de farinha
1 xícara de amêndoas sem casca
2 xícara de açúcar
1 xícara de leite
1 pitada de sal
2 xícaras de manteiga
2 colher de chá de fermento químico em pó
2 colheres de chá de água de flores
Calda:
4 copos de açúcar
2 copos de água
1/3 copo de água de flores
Preparo da Massa:
- Misture a semolina, a farinha, o fermento, a manteiga, o açúcar, o sal, a água de flores e o leite até obter uma massa grudenta.
- Despeje a mistura em uma bandeja untada e deixe descansar por 5 minutos.
- Decore com as amêndoas e asse em forno pré-aquecido a 200°C por 30 minutos ou até a superfície ficar caramelizada.
Preparo da Calda:
- Coloque todos os ingredientes em uma panela e leve ao fogo brando, mexendo sempre até dar uma leve engrossada.
- Retire a bandeja do forno e regue com a calda de açúcar fria [tome cuidado para não deixar muito doce
Ingredientes:
- 300g de damasco
- 1 copo de água
- 1 envelope de gelatina sem cor e sem sabor
- 2 ovos
- 2 xícaras (chá) de açúcar
- 2 copos de leite
- 1 colher (sopa) amido de milho
- 200g de creme de leite
Preparo:
Ferver o damasco com água até amaciar.
Umedecer a gelatina com colheres (sopa) de água fria, formando uma pasta. Dissolver em seguida com um pouco da água da fervura do damasco, juntar ao damasco e passar no liquidificador.
Bater as gemas com metade do açúcar e misturar ao leite frio, juntamente com o amido de milho. Levar ao fogo, mexendo sempre até engrosar.
Acrescentar o damasco batido com a gelatina. desligar o fogo e colocar o creme de leite.
Bater as claras em neve firme com o restante do açúcar. Misturar ao creme de damasco e levar à geladeira.
Umedecer a gelatina com colheres (sopa) de água fria, formando uma pasta. Dissolver em seguida com um pouco da água da fervura do damasco, juntar ao damasco e passar no liquidificador.
Bater as gemas com metade do açúcar e misturar ao leite frio, juntamente com o amido de milho. Levar ao fogo, mexendo sempre até engrosar.
Acrescentar o damasco batido com a gelatina. desligar o fogo e colocar o creme de leite.
Bater as claras em neve firme com o restante do açúcar. Misturar ao creme de damasco e levar à geladeira.
Ingredientes:
- 3 kg de marmelos grandes descascados e cortados em pedaços
- 1 kg de açúcar
Modo de Fazer:
Cozinhe
os marmelos em pouca água. Depois de cozidos, coe o suco através de um
saco de pano ralo (esprema bem o pano para que o suco saia
completamente). Depois junte o açúcar ao suco e coe novamente com o
mesmo pano. Leve o suco ao fogo forte, para engrossar. Retire do fogo e
coloque a geléia em taças.
Dica:
A mistura está no ponto de geléia quando, ao se erguer a colher, cair um fio meio grosso, que volta a subir.
OBS : As fotos e as matérias das fontes de pesquisa pertencem aos seus respectivos proprietários . Informações para fins culturais .
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